Em 2020, o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) registrou lucrou de R$ 8,5 bilhões. Recentemente o Conselho Curador anunciou que os trabalhadores brasileiros que tinham quantias nas contas em 31 de dezembro do último ano receberão cerca de R$ 5,9 bilhões, pagos proporcionalmente ao saldo.
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O valor anunciado corresponde a 70% do resultado. De acordo com informações de um conselheiro, a expectativa é que o mesmo seja oficializado ainda neste mês, repondo ao menos a inflação medida pelo IPCA em 2020, que ficou em 4,52%.
Como faz anualmente, a Caixa Econômica Federal deve fazer o crédito do lucro do FGTS durante o mês de agosto. No entanto, o valor não fica disponível para saque imediato. Isso porque ele é incorporado ao saldo e só poderá ser sacado nas condições previstas, como demissão sem justa causa, compra da casa própria e outras.
Hoje, a remuneração do Fundo é de 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), atualmente zerada. O principal objetivo da distribuição de uma parcela do lucro é aumentar a rentabilidade para os contribuintes. Distribuindo parte do lucro, além da TR, o ganho deve extrapolar a inflação.
As contas referentes ao FGTS 2020 foram aprovadas no último dia 29 de junho pelo Conselho Curador. No ano passado, as receitas foram de R$ 33,4 bilhões e despesas de R$ 25 bilhões, com lucro líquido de 8,467 bilhões. O ativo consolidado atingiu R$ 570,3 bilhões e patrimônio líquido, R$ 113,1 bilhões.
